como afirmou Levi-Strauss, comida não é apenas boa para comer, mas também para representar e fazer pensar
comer faz parte da cultura material de um povo e, exatamente por isso, possui inúmeras dimensões simbólicas
como funciona?
nessa degustação sensorial que integra diferentes artes durante a experimentação de 5 pratos feitos com ingredientes comuns a mesas brasileiras, 12 participantes são convidados a sensibilizar seus sentidos em um amplo universo de estímulos artísticos também capazes de alimentar ideias - e isso inclui música, videoarte, audiovisual, artes cênicas, literatura e gastronomia
horário
os participantes devem chegar 30 minutos antes para receber orientações e, caso queiram, degustar nossos coquetéis originais
o menu
nessa temporada, todos os pratos servidos são isentos de ingredientes de origem animal
quem somos?
das páginas de Mário de Andrade surgiram inspirações para um projeto de estudos e trabalhos em que a comida é a linguagem que desenvolve observações em torno da cultura, da arte, da história e da política, em experiências temporárias ou em eventos itinerantes
idealização e roteiro: Murilo Góes
direção artística: Gê Viana
elenco: Murilo Góes e Paula Ceotto
técnico de cenografia: Luiz Cláudio Siqueira
técnico de áudio: Reginaldo Tolentino
técnico de iluminação: Carmelino Souza
fotografias: Olivier Schochlin
videomaker: Heitor Righetti
produção culinária: Macunaíma Café
programação visual: Clã Arte Studio
produção executiva: Murilo Góes
murilo góes
- letrista e gastrônomo, Murilo é professor universitário e idealiza trabalhos que relacionam comida brasileira a campos culturais e artísticos, como a literatura, a linguística, o teatro e o audiovisual
- desenvolveu a escrita e a direção da dramaturgia infantil "A Geladeira Mágica" (2019) e é idealizador da literatura infanto-juvenil "A Secreta Receita" (2020)
- academicamente, desenvolve investigações sobre as potencialidades educativas da temática alimentar
breve histórico
entre março e setembro de 2021, o projeto ocupou um espaço de restaurante no sítio histórico de Vila Velha (ES), em que eram servidos pratos da culinária brasileira produzidos com insumos da agricultura orgânica ou de propriedades agroflorestais do Espírito Santo; no mesmo local, eventos que relacionavam comida à literatura, ao cinema e à música foram promovidos